Na manhã desta terça-feira, foi a vez de estudantes do 4º ano da EREM Ageu Magalhães receberem consulta
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Enxergar bem não é uma questão apenas de saúde, mas também é condição fundamental para o bom aprendizado. Para cuidar desse sentido tão importante dos estudantes da rede estadual, o Governo do Estado, através das secretarias de Educação e Saúde, está promovendo o Projeto Boa Visão, em parceria com hospitais e fundações de saúde do Recife.
Na manhã desta terça-feira (12), foi a vez de estudantes do 4º ano da Escola de Referência em Ensino Médio Ageu Magalhães, de Olinda, receberem consulta no Serviço Oftalmológico de Pernambuco (Seope), na Ilha do Leite. Pupilas dilatadas, aferição e diagnóstico confirmavam ou não a necessidade de usar óculos, que são doados aos estudantes gratuitamente.
“Muitos dos alunos têm problema de leitura por conta da visão e a maioria das famílias são carentes e não têm condições de pagar consulta nem de comprar óculos”, comentou a diretora da escola, Ivanildes Soares do Amaral. Já a professora Áurea de Oliveira, que convive de perto com os alunos, destacou a importância de uma boa visão. “Enxergar bem é muito importante para o aprendizado. A dificuldade tira a atenção dos alunos e os desmotiva”, conta.
O aluno Cleidson da Silva, 11 anos, não escondeu a satisfação de receber o seu par de óculos. “Às vezes eu não consigo acompanhar as aulas porque não enxergo direito o quadro. Agora isso vai melhorar”, comemora.
Até o mês de agosto, o Projeto Boa Visão atenderá 10 municípios da Região Metropolitana do Recife, oferecendo consultas a cerca de 10 mil alunos de 58 escolas da rede estadual. As instituições parceiras do projeto são: Hospital Santa Luzia, Imip, Serviço Oftalmológico de Pernambuco (Seope), Fundação Altino Ventura (FAV), Hospital das Clínicas e Hospital Universitário Oswaldo Cruz.
Boa Visão- Intitulada Projeto Boa Visão, e já instituída como projeto de lei nº 14.511, de 7 de dezembro de 2011, a iniciativa pretende beneficiar 762 mil pessoas, sendo 726 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio e 35 mil profissionais em 1.101 escolas que compõem a rede estadual de educação, com consultas oftalmológicas e, constatando a necessidade, a entrega de óculos corretivos.
